São tempos difíceis e de sufoco para a maioria das pessoas que vive em Portugal. No dia 1 de abril estivemos milhares nas ruas do Porto, e em mais seis cidades do país, mas o problema só se tem agravado e há cada vez mais pessoas sem acesso a uma habitação digna. O aumento drástico do custo de vida agrava a crise permanente em que vivemos. As rendas em Portugal aumentaram 49% nos últimos cinco anos. Os preços das casas subiram 35% em três anos. Os salários não acompanham este aumento absurdo e as casas públicas representam apenas 2% do total! Não temos onde viver condignamente, venderam as nossas cidades à especulação imobiliária. À custa da nossa miséria as empresas de sectores essenciais, apoiadas pelo Estado, especulam os preços e aumentam os seus lucros.
O problema da habitação não é novo. As políticas que o têm perpetuado e agudizado assentam na ideia de que o mercado funciona quando é pouco intervencionado. São anos e anos de desinvestimento público orientado por governos e instituições económicas, apoiados ao nível dos decisores europeus, que tratam a habitação como um negócio e não como um direito básico. Os programas e políticas desenhadas só têm feito aumentar os preços e diminuir a oferta, concentrando a propriedade e o rendimento nuns poucos. A habitação é, neste período, um dos maiores activos financeiros do mundo, muito pouco lembrado e garantido na sua função essencial: morar.
Veja-se o mais recente pacote de medidas, o Mais Habitação, uma mão cheia de nada! Estas medidas não significam nenhum alívio para a classe trabalhadora, insistindo nos apoios à renda que mantém os lucros dos senhorios e as rendas altas. Insistindo na renda acessível, que poucos conseguem pagar, e que garante ainda mais lucro ao senhorio. Fingindo que querem limitar a especulação imobiliária, propõe um arrendamento coercivo que os municípios assumem que não vão aplicar, recuam na taxa extraordinária ao Alojamento Local e na eliminação dos Vistos Gold, garantem aos proprietários os seus lucros transferindo dinheiro público diretamente para os seus bolsos e isentando-os das suas obrigações fiscais. No final, continuamos sem ter casas dignas para viver e os senhorios continuam a encher os bolsos à custa do nosso trabalho!
As rendas aumentam e não são compatíveis com os nossos salários e pensões. Os contratos são cada vez mais curtos, entre rendas, cauções e fiadores, que pagamos a muito custo por casas em cada vez piores condições. Não temos mais como pagar as prestações ao banco, não vemos fim para as dívidas. Somos despejados porque há quem consiga pagar mais ou porque abrir um alojamento local dá mais lucro. Os vizinhos vão-se embora um a um cada vez para mais longe da sua rede de apoio. Pessoas idosas têm de abandonar os lugares onde sempre viveram.
Todos os dias somos obrigados a viajar maiores distâncias para chegar à escola e ao trabalho porque fomos expulsos das nossas cidades. As ilhas do Porto passam a ser um cenário para turista ou nómada digital ao mesmo tempo que ainda há pessoas sem casa de banho e novos inquilinos a pagar 500€ por uma casa de 20m2. A habitação pública é insuficiente, as listas de espera são cada vez mais longas, e os critérios para aceder são cada vez mais apertados. Não existe investimento público para dar uma resposta digna aos mais vulneráveis.
Todos os dias pessoas são discriminadas no acesso ao mercado de arrendamento, seja pela sua identidade de género, orientação sexual, pela sua origem, etnia ou situação profissional.
Temos no país 723 mil alojamentos vazios e cada vez mais pessoas em situação de sem abrigo, cada vez mais pessoas a terem de se sujeitar a dupla ou tripla jornada de trabalho para pagar a renda, ou a ter de voltar com os filhos para as casas sobrelotadas dos pais. Mulheres, vítimas de violência doméstica, pessoas LGBTQIA+, sem alternativa a viver em situações de violência quotidiana dentro de casa. Imigrantes em casas sem condições onde correm perigo de morte.
Jovens que têm de abandonar os estudos porque não há alojamento estudantil, pessoas com filhos que sem alternativa ocuparam casas e vivem sob o medo constante de despejo. As políticas estão direcionadas para garantir mais lucro, através dos vistos gold, dos benefícios fiscais a não residentes ou a nómadas digitais, e nós temos de escolher entre pagar a renda ou os medicamentos, entre aquecer a casa ou pôr comida na mesa. Não temos rendimentos para fazer face ao frio ou aos estragos provocados pela chuva. Tudo isto faz com que fiquemos doentes, física e psicologicamente, por não termos direito ao mais elementar: uma casa digna.
Dia 30 de setembro saímos à rua para demonstrar que não nos resignamos às migalhas que nos dão, lutamos por uma vida digna para todas as pessoas, queremos construir Poder Popular! Por isso, moradores, unidos, vamos lutar!
Dia 30 de setembro, às 15h, na Praça da Batalha, no Porto.
Junta-te a todos os teus vizinhos na Manifestação!
Artists face forced Eviction of STOP in Porto, the largest DIY Studio complex in Europe
For over 10 days, 500 musicians in Porto have been evicted from their workspace, with over 100 rehearsal rooms closed down in the STOP Shopping Center, located in the city center, in what has been called the largest DIY Studio complex in Europe
Outraged, they called for a demonstration attended by thousands of people, artists, and cultural agents in Porto and Lisbon, recognizing the importance of this community for Portuguese culture.
The peak season for concerts is during the summer, and most of these professionals need their workspace to prepare, store their materials, etc.
The mayor of Porto, who is also the city's cultural councilor, fails to understand the disruption it is causing in the lives of hundreds of workers and their families, as well as in the cultural activity of the community as a whole.
Porto has undergone significant changes in recent years under its political management, losing its identity and losing thousands of inhabitants due to the housing crisis. Furthermore, its administration is being investigated for real estate speculation activities and favoring economic interests.
Now, the countless number of creators and technicians who have passed through the STOP Shopping Center in the last decades join forces with these 500 musicians, and in unison with their neighborhood and city, they will not allow themselves to be turned into new victims of ambition and profit.
7000+ people marched in defense of culture as STOP, a collective working space in Porto, serving 500 artists, was evicted on the 18th of July.
Official news media (and police) reported 1.5 thousand people, but the organization believes we were somewhere between 5 to 7 thousand people on the street.
The chaos erupted earlier this week, when a police opperation reminiscent of the ones for the “war on drugs”, a much larger and deadly matter, with 200+ “opperations” in the last months, with heavily armed gendarme, represses the neighbouhoods of the city.
Audio: Report from the night of the protest, where tensions were high with police. I was clearly very excited so take this as a #sci-fi novel! :)
At 22:30, the police wanted to re-open the street. Clearly, people were in the street, so the police sent 8 motorcicles and then a city “trash cleaner” truck came. The people were calm, but said clearly that in a way, they didnt like it. Reminiscent of struggles of the city, were people chanted “O Porto é nosso” , “A cidade é nossa” The city is ours, and will be until we die.
This forced eviction “despejo”, of Centro Comercial Stop, has sent shockwaves across the region. due to media coverage, the city hall is backing up, while experimenting new forms of social control.
Meanwhile, the city is in a war like state.
People writing: “The City is Ours on the walls”
About a few papers on fire at the police headquarters:
(this part is more emotional than trustable, but it was fun!)
As to anything that may be reported as fire, there was no fire, the firefighters went to an air-conditioner and applied a red can of firestopper for 7 seconds. then the hole comitive left. the police seemed “not aware” of the situation at all.
Very important to note that no apparent motive has been given as to why any of these public “agencies” have behaved like this…
The firefigters were put by politians on high alert, on a meeting that happened precisely during the protest, because of STOP’s “fire risk”. but in the end, they went at midnight in a huge and first reponse opperation, to the police station instead…
The police station ( which had a small fire going in their balcony, a couple papers were apparently thrown) but the motive for such a large intervention is that the city hall, in trying to deviate our capacity to see that they are in fact, doing these actions, like selling the whole neighbourhood, in a “constest” of “ideas” and accepting a poor idea, out of only three(!)?(!) put the firefighters on extremely high alert, on that same day. Because for years they say that STOP is prone to fire, and they want to “avoid a catastrophe”.
So it was really fun when three huge fire trucks and several ambulances were coming to raid the police station!
As to why it is happening, it’s being called speculation, traffic in nfluence, and lots of money. artists are the tip of the iceberg, in what may well become a huge scandall in the city.
The plans are public, they want to sell the neighbourhood for €45M+, an architecture project has been approved. Now they axpected the artists to just accept being kicked out, but the fight has just started.
Already a series of scandals has been erupting, with the president of one of the artists association being called out for selling the artists to power. Its all part of a larger scheme to make the huge multimillion euro project happen, and kick out the punks
PT
Artistas enfrentam despejo forçado do STOP no Porto, o maior complexo de Estúdios Musicais na Europa
Há mais de 10 dias que 500 músicos no Porto foram despejados do seu espaço de trabalho (mais de 100 salas de ensaio no Centro Comercial STOP, no centro da cidade), que tem sido chamado o maior complexo DIY de Estúdios na Europa.
Indignados, convocaram uma manifestação na qual compareceram milhares de pessoas, artistas e agentes culturais, no Porto e em Lisboa, reconhecendo a importância desta comunidade para a cultura em Portugal.
A época alta dos concertos é no verão, e a maioria destes profissionais precisa do seu espaço de trabalho para se preparar, guardar os seus materiais, etc. O autarca do Porto, que também é o vereador da cultura da cidade, não compreende a disrupção que está a causar na vida de centenas de trabalhadores e das suas famílias, mas também, na actividade cultural da comunidade em geral.
O Porto sofreu bastantes alterações nos anos recentes da sua gestão política, sendo descaracterizado perdendo milhares de habitantes devido à crise habitacional. Além disso, o seu executivo é investigado por actividades de especulação imobiliária e favorecimento de interesses económicos.
Agora, o número incontável de criadores e técnicos que passaram pelo Centro Comercial STOP nas últimas décadas unem esforços com estes 500 músicos e, em uníssono com a sua vizinhança e cidade, não irão permitir ser convertidos em novas vítimas da ambição e do lucro.
Mais de 7000 pessoas marcharam hoje em defesa da cultura quando o STOP, um espaço de trabalho coletivo no Porto, que serve 500 artistas, foi despejado no dia 18 de julho. Os meios de comunicação oficiais (e a polícia) referiram 1,5 mil pessoas, mas a organização acredita que estivemos entre 5 a 7 mil pessoas na rua. Áudio: Reportagem do dia do despejo. O caos rebentou no início desta semana, quando uma operação policial que faz lembrar as da "guerra contra a droga", muito mais vasta e mortífera, com mais de 200 "operações" nos últimos meses, com gendarmaria fortemente armada, reprime os bairros da cidade. Áudio: Reportagem da noite do protesto, em que as tensões com a polícia eram grandes. Eu estava claramente muito entusiasmado, por isso tomem isto como um romance de ficção científica! :) Às 22:30, a polícia queria reabrir a rua. As pessoas estavam claramente na rua, por isso a polícia enviou 8 motos e depois veio um camião de limpeza de lixo. As pessoas estavam calmas, mas disseram claramente que, de certa forma, não estavam a gostar. A cidade é nossa", "O Porto é nosso", "A cidade é nossa". Este despejo forçado, do Centro Comercial Stop, provocou ondas de choque em toda a região. Devido à cobertura mediática, a Câmara Municipal está a recuar, enquanto experimenta novas formas de controlo social. Entretanto, a cidade está num estado de guerra. As pessoas escrevem: "A cidade é nossa nos muros". Sobre alguns papéis em chamas na sede da polícia: (esta parte é mais emocional do que fiável, mas foi divertido!) Quanto a tudo o que possa ser relatado como fogo, não houve fogo, os bombeiros foram a um ar condicionado e aplicaram uma lata vermelha de corta-fogo durante 7 segundos. depois o comitivo do buraco foi-se embora. a polícia parecia "não estar a par" da situação. É muito importante notar que não foi apresentado nenhum motivo aparente para que qualquer um destes "organismos" públicos se tenha comportado desta forma... Os bombeiros foram colocados em alerta máximo pelos políticos, numa reunião que ocorreu precisamente durante o protesto, devido ao "risco de incêndio" do STOP, mas acabaram por se dirigir, à meia-noite, numa enorme operação de primeira resposta, para a esquadra da polícia... A esquadra da polícia (que tinha um pequeno incêndio na varanda, aparentemente foram atirados alguns papéis) mas o motivo de uma intervenção tão grande é que a Câmara Municipal, ao tentar desviar a nossa capacidade de ver que estão de facto a fazer estas acções, como vender todo o bairro, num "concurso" de "ideias" e aceitar uma má ideia, de entre apenas três(!)?(!) colocou os bombeiros em alerta máximo, nesse mesmo dia. Porque há anos que dizem que o STOP é propenso a incêndios e querem "evitar uma catástrofe". Por isso, foi muito divertido quando três enormes camiões dos bombeiros e várias ambulâncias vieram invadir a esquadra! Quanto à razão pela qual isto está a acontecer, chama-se especulação, influência do tráfego e muito dinheiro. Os artistas são a ponta do iceberg, no que pode muito bem tornar-se um enorme escândalo na cidade. Os planos são públicos, querem vender o bairro por mais de 45 milhões de euros, foi aprovado um projeto de arquitetura. Esperavam que os artistas aceitassem ser expulsos, mas a luta ainda agora começou. Já se registou uma série de escândalos, com o presidente de uma das associações de artistas a ser acusado de vender os artistas ao poder. Tudo faz parte de um esquema maior para concretizar o enorme projeto de milhões de euros e expulsar os punks.
O Centro Comercial STOP, situado no coração da cidade do Porto, é um dos mais emblemáticos espaços culturais do país. Há mais de vinte e cinco anos que funciona como tal, altura em que as lojas foram progressivamente transformadas em salas de ensaio e estúdios, ainda que se tenham mantido alguns espaços comerciais.
Desde então, passaram pelo STOP centenas – senão milhares – de músicos, professores e produtores de música, técnicos de som, produtores de eventos e muitas outras profissões relacionadas direta ou indiretamente com a indústria musical/cultural. Muitas destas pessoas acabaram por se fixar e fazer das salas os seus locais de trabalho, seja na vertente de ensaios, de gravações ou de ensino. O STOP foi também espaço de residência de projectos artísticos sociais e comunitários, bem como de intercâmbios europeus na área da cultura, e alberga sedes de várias associações culturais.
Na passada terça-feira, dia 18 de Julho, uma ação policial acionada pela Câmara Municipal do Porto, sem qualquer aviso prévio, encerrou 105 de um total de 126 lojas. Neste momento, cerca de 500 pessoas estão sem sala para ensaiar, guardar material ou dar aulas. Há ainda o caso dos lojistas, cuja continuidade da sua atividade comercial foi impedida. Ainda sobre o problema que recai sobre a comunidade artística, é de salientar que a presente época de verão é considerada a época alta das suas atividades culturais, com particular ênfase para os músicos. Também os estúdios de gravação se encontram impedidos de prosseguir com o trabalho.
As principais razões apontadas pela CMP para o fecho do STOP debruçam-se sobre os seguintes argumentos: 1. Existirem falhas na vigilância e condições de segurança do edifício; 2. Um número significativo de lojas não estarem devidamente licenciadas; 3. O ruído proveniente das salas ser incomodativo para os habitantes próximos ao local.
Alguns desses argumentos são facilmente refutáveis: o espaço tem vigilância durante 24 horas por dia. No que toca ao alegado ruído, os próprios músicos cujas lojas se encontram na fachada do edifício tomaram ação no sentido de insonorizar as salas, respeitando rigorosamente os horários permitidos pela lei do ruído. No que às condições de segurança concerne, foram submetidos, no decorrer dos anos, vários pedidos à CMP, com vista à requalificação do espaço – a qual nunca chegou a ser concretizada.
A missão dos músicos e lojistas do STOP é continuar a manter este espaço – emblemático e orgânico – aberto a todas as pessoas que dele queiram usufruir, criando bases sustentáveis para a manutenção de um ambiente propício ao desenvolvimento das atividades culturais, sem negar uma intervenção no espaço que garanta as condições de segurança mínimas do edifício.
Ao longo de muitos anos, o STOP tem sido reconhecido, tanto em Portugal como a nível internacional, como um dos epicentros mais importantes da cultura portuguesa.
Artistas de norte a sul do país já frequentaram e/ou usufruem atualmente do espaço. Apenas para enumerar alguns: Ornatos Violeta, Throes + The Shine, Kilimanjaro, Best Youth, Manel Cruz, 10000 Russos, Capicua, Retimbrar, Glockenwise, Conjunto Corona, Fugly, Batucada Radical, Solar Corona, Repórter Estrábico, são apenas alguns dos tantos tantos nomes que fizeram do STOP casa. Artigo The Guardian
“Um espaço único na Europa: um centro comercial antigo em que loja sim, loja sim há um estúdio ou sala de ensaio. A autarquia responde com polícia. A cidade de Sérgio Godinho, de Zé Mário Branco, de Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, dos GNR, dos Clã, dos OrnatosVioleta e tantos outros músicos incríveis merecia melhor!” Capicua, rapper Portuense. Artigo do Jornal de Notícias
“É que não há muitos exemplos na Europa de um espaço como aquele. É um caso único porque não conheço nenhum exemplo em que tudo é legal, em que as pessoas que ocupam o espaço não são ocupas, pagam rendas, aparentemente do lado deles está tudo legal. Politicamente parece-me uma aberração o que a Câmara Municipal do Porto está a fazer.” Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta. Artigo da TSF
Após a supracitada ação que ocorreu a 18 de Julho, a CMP anunciou a possibilidade da utilização do espaço da Escola Básica Pires de Lima e do Silo-Auto como alternativas. À data de hoje, ambos os espaços carecem de condições para albergar toda a comunidade do STOP, pelo que não consideramos que possam ser solução. Lojistas e músicos ficaram privados do seu local de trabalho, tornando-se imperativo o regresso ao STOP no imediato, enquanto se estudam outras soluções de possível transição para outro local, sendo importante recordar que as mesmas devem considerar o alojamento de todos, sem exceção.
Requalificar o STOP é não só a melhor opção, como também a vontade de todos aqueles que o frequentam e desejam manter a sua essência intacta. Por estas tantas razões que apontamos, apelamos a todos que apoiem a causa com a urgência a que o problema obriga. Nesse sentido, o movimento de músicos do STOP convocou uma manifestação que irá decorrer na próxima segunda-feira, às 15h00, em frente à Câmara Municipal do Porto, na Avenida dos Aliados. A partir das 19h30, segue-se uma marcha cujo percurso passará pela Rua Passos Manuel até ao Centro Comercial STOP. Lutamos para que a cultura se mantenha viva na cidade do Porto.
Atentamente, Os músicos, artistas plásticos (e de outras áreas culturais) e lojistas do Centro Comercial
Praça da República - Praça da República, Porto
(sábado, 8 julho 15:00)
Não há cura para a minha existência, só orgulho e resistência! 🌈 A 18ª edição da Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto é um apelo poderoso para que todas as pessoas se unam e reivindiquem os direitos que nos são negados. No dia 8 de Julho, as nossas vozes ecoarão pelas ruas, exigindo uma sociedade que nos respeite tal como somos, sem medo ou discriminação. Este ano, a nossa luta concentra-se na saúde, habitação, num futuro seguro e digno, com a decência que todas as pessoas merecem. Exigimos uma mudança real e efetiva. O orgulho é a nossa bandeira de resistência contra um sistema opressor que tenta apagar-nos, que nos diz que precisamos de ser "curados". Não há nada de errado em sermos quem somos. Somos pessoas valiosas, com contribuições significativas para a sociedade, e merecemos ser tratades com respeito e dignidade. Acreditamos na força coletiva para desafiar e transformar um mundo que nos marginaliza. Às 15h, encontramo-nos na Praça da República, prontas para marchar. Juntes, iremos percorrer um trajeto que será revelado em breve, tens algum palpite? Uma coisa é certa: os nossos passos ressoarão com determinação e coragem. No final da marcha, teremos o privilégio de celebrar a inclusão na 3ª edição do “Arraial + Orgulhoso do Porto”. O local ainda é uma surpresa, mas podemos adiantar que será um espaço seguro, repleto de amor e celebração para todas as pessoas presentes. Convidamos-te, amigues, a juntarem-se a nós e a trazerem as vossas comunidades para pintar as ruas com as cores do arco-íris. Juntes, resistiremos àqueles que querem aprisionar-nos em moldes restritivos, num mundo que procura negar a nossa existência. Marcharemos, gritaremos e dançaremos, lembrando a todas as pessoas que o amor é um direito universal. A marcha não é apenas uma festa. É um manifesto, um ato político de resistência. É uma oportunidade para exigir igualdade, justiça e liberdade para todas as pessoas LGBTI+. Juntem-se a nós e façam parte desta luta. Bem-vindes à maioridade da Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto. Unides, somos invencíveis! 🏳️🌈🏳️⚧️ #orgulhoporto #portoLGBTI #OrgulhoPortugal #marchodoorgulhoPorto #orgulhoeresistencia
Largo da Maternidade, Porto - Largo da Maternidade, Porto
(Saturday, 13 May 14:00)
A Livraria-Bar Gato Vadio convida a uma partilha de livros, de experiências e de leituras no Largo da Maternidade (Porto). Juntem-se a esta iniciativa, tragam livros para dar.