Disgraça - Rua Penha de França n 217, Graça, Lisboa
(Thursday, 23 March 17:00)
Todas as quintas, cantina vegana para apoio de manutenção da Disgraça. Aparece às 17h para ajudar e envia email se quiseres organizar uma cantina tu!
Every thursday, vegan canteen to support the maintenance of Disgraça. Show up around 5pm to help or send an email if you want to organize a canteen yourself!
Como forma de honrar a água e a sua importância para a vida, dia 22 e 25 de Março, juntamo-nos em #Lisboa como resposta à negligência governamental relativamente à proteção dos #ecossistemas e à salvaguarda dos recursos hídricos.
#LISBOA CAPITAL VERDE: ATENÇÃO, em este momento vão começar abatir as #árvores centenarias de #Alfama, junto ao Museu Militar. Tambem vamos permitir isto? Precisamos apoio de pessoas aquí ao lado de Santa Apolonia!
Lisboa, milhares de pessoas juntaram-se para lutar, em autonómia, contra as politicas que fazem disparar os preços dos bens essencias, como a habitação.
NÃO VAMOS ABANDONAR AS NOSSAS CASAS SEM A GARANTIA DE TER OUTRA PARA MORAR.
Os moradores do Bairro do 2.º Torrão estão a sofrer um processo de realojamento de urgência dirigido pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Almada com início a 30 de Setembro de 2022. Os moradores e outros cidadãos em solidariedade subscrevem esta petição pública a pedir uma solução de realojamento segura e digna e a suspensão das demolições até que os moradores tenham garantia de uma solução habitacional.
Pedimos compromisso por parte da Câmara Municipal de Almada por uma alternativa de alojamento. 1 Os moradores estão a ser pressionados a deixar suas casas, sem alojamentos definitivos. Os documentos são assinados enquanto as casas estão a ser demolidas, num ambiente barulhento, exaustivo, sem tempo de pensar e analisar a proposta.
Esta informação é apresentada em cima da hora. Para acelerar o processo de demolição, a Câmara está a oferecer aos moradores a ida para alojamentos provisórios – hotéis ou bungallows – , sem definição clara e por escrito de quanto tempo poderão ficar nestes alojamentos provisórios e sem nenhuma garantia de que terão qualquer alternativa habitacional depois. Estas opções são fora da área de residência. Todo este processo está a afetar a saúde, o trabalho, a escola de toda essa gente. Muitos têm medo de perder a casa e o trabalho ao mesmo tempo. Exigimos a imediata interrupção do processo de realojamento em vigor no 2.º Torrão até que seja dada garantia de habitação por escrito e devidamente validada pela Câmara Municipal de Almada – entidade responsável por manter a transparência, informar os moradores e a imprensa sobre tudo que está a ser planeado. Exigimos que a Câmara se responsabilize por qualquer dano causado as pessoas, seus pertences, animais de estimação, danos à saúde física e mental de todos os cidadãos envolvidos no processo. A garantia dos direitos humanos e bem estar dos moradores é o maior dever do poder público. Outras situações que precisam da máxima atenção. Se o critério para emergência do realojamento é a segurança e a integridade física dos habitantes, porquê é que estão a ser ignorados os seguintes pontos:
– Estão espalhados pelo bairro, nos entulhos das casas já demolidas, telhas de amianto – material altamente cancerígeno; – A demolição está a acontecer sem segurança. Os moradores estão expostos a pregos com ferrugem, metais cortantes, resíduos, lixos que deveriam ter sido retirados ao longo da demolição. Não existe demarcação de área de segurança, e nem equipamentos de protecção individual. As máquinas pesadas (escavadoras e camiões) estão a passar sobre as áreas de risco. Todo este material causa pressão sobre a estrutura fragilizada da vala subterrânea que motiva a própria intervenção de emergência; – As famílias que aceitaram ir para alojamentos provisórios foram separadas dos seus animais de estimação. As crianças tem suporte emocional baseadas nestes animais que fazem parte da família; 2.º Torrão, Trafaria, Almada 4 de Outubro de 2022, 1 Os dados pessoais recolhidos servem apenas para os fins estabelecidos e não serão conservados, mantidos ou utilizados para qualquer outro fim.
Apelamos à vossa presença e mobilização para a concentração que estamos a preparar para o próximo dia 6 de julho, às 11 horas, à frente do Ministério das infraestruturas e da habitação(Avenida Barbosa du Bocage, 5).Evento de Facebook aquí.
Exigimos o fim dos despejos, cada vez mais violentos e sem alternativa de habitação, levados a cabo nos últimos tempos. Ainda mais quando estes despejos são organizados pelo Estado, municípios ou atores públicos. Recordamos, mais uma vez, que “o Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais não podem promover o despejo administrativo de indivíduos ou famílias vulneráveis sem garantir previamente soluções de realojamento”, segundo o nº4 do artigo 13º da Lei de Bases da Habitação.
Lutamos contra os abusos de poder do Estado, contra a não utilização das casas públicas para dar resposta às famílias que mais precisam e contra a falta de políticas que combatam os verdadeiros problemas do país!
Vemos milhares de casas vazias em todos os bairros pelo país, casas cada vez mais degradadas, pelas quais o Estado nunca se interessou!
Vemos famílias em sobrelotação, com filhos a dormir na cama dos pais e a usar salas como quartos, enquanto que a casa ao lado, e muitas outras nas cidades, estão vazias há décadas!
Dizemos: Quem ocupa não tem culpa! A vossa presença será fundamental para que nos consigamos fazer ouvir. Faixas e cartazes serão bem-vindos! Obrigadx!