[23-05-01] 1º de Maio Anarquista – Memória e Rebeldia @ GAIA (Grupo de Ação e intervenção Ambiental)

1º de Maio Anarquista – Memória e Rebeldia

GAIA (Grupo de Ação e intervenção Ambiental) - Rua da Regueira n40, Alfama, Lisboa (Monday, 1 May 18:00)
1º de Maio Anarquista – Memória e Rebeldia

1º de Maio Anarquista – Memória e Rebeldia

Há 137 anos atrás, em Chicago, o movimento operário travava uma dura greve pela jornada de trabalho de 8 horas. Após um intenso conflito que ficou conhecida como a Revolta de Haymarket, estoura uma bomba que mata um polícia e fere outros sete. A polícia abre fogo, matando dezenas de operários em um conflito que também leva a vida de mais seis polícias. Decorrendo deste facto, oito anarquistas, lideranças sindicais revolucionárias, foram acusados de conspiração e fabricação de explosivos. O que se segue é um processo político onde o anarquismo e o movimento operário esteve no banco dos réus, e que resultou na condenação à morte de sete dos oito acusados. Estes ficaram conhecidos como os “Mártires de Chicago”, e os protestos denunciando este crime do Estado e do Capital correram todo o mundo, dando origem ao 1º de Maio, dia internacional de luta dos trabalhadores.

Dando eco às palavras de Spies, que na forca gritou "Chegará a hora que o nosso silêncio será mais poderoso que as vozes que vocês estrangulam", o Coletivo Pró Organização Anarquista em Portugal convida todes para este ato de Memória em Rebeldia, para que lembremos as origens anarquistas e revolucionárias desta data hoje tão cooptada pelas forças da ordem. Do luto à luta, lembraremos a atualidade do 1º de Maio, inspirados por aqueles e aquelas que lutaram antes de nós entregando a sua vida pela liberdade.

Convidamos todes para juntarem-se a nós em um jantar solidário, onde acontecerá uma performance teatral de memória e a leitura do manifesto alusivo à data com uma análise da conjuntura atual feito pelo COPOAP. Haverá também convívio e distribuição de materiais anarquistas.

Viva os Mátires de Chicago! Em sua memória gritamos, Viva a Anarquia!

Será no dia 1º de Maio a partir das 19hrs, no Espaço Gaia, na rua da Regueira nº 40, Lisboa.

Trabalhadores dos Comboios em Protestos

As trabalhadoras dos Bares dos Comboios de Portugal estão sem emprego há vários meses. A 18 de Abril fomos entrevistar as trabalhadoras na porta da estação de Campanha no Porto..

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Brigada Insustentável 2023-04-22 17:18:15

O que fazemos quando há planos de criar uma mina de lítio a céu aberto a poucos quilómetros de nossa casa? Foi este o dilema com que se deparou Aida Fernandes, moradora de Covas do Barroso, no concelho de Boticas, em Vila Real.Neste episódio do podcast Azul, conversamos com Aida Fernandes sobre como tem sido a sua vida desde que o lítio entrou para ficar e sobre os dilemas da justiça climática para quem vive nas zonas “sacrificadas” para explorar os minerais necessários

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[23-04-29] NOXe + Sharp Knives @ Disgraça

NOXe + Sharp Knives

Disgraça - Rua Penha de França n 217, Graça, Lisboa (Saturday, 29 April 19:00)
NOXe + Sharp KnivesNOXe + Sharp Knives And a vegan canteen too!   noxe13.bandcamp.com based in potsdam/germany NOXe play an unique mix of punk, garage, surf, rock, or how they call it: riotsoul. straight from the catacombs underneath prussian disneyland they've come to kill the undead kaiser and kick away german bigotry. sharpknivespunk.bandcamp.com Sharp Knives are a Lisbon based DIY anarcho-folk punk band.Transposing our hopes, fears, doubts, frustrations, inconsistencies & dreams to words, screaming them out loud as self-empowerment, travelling and playing, we hope to create an affinity network of friends, while standing together against all forms of authority, coercion & oppression. 

Brigada Insustentável 2023-04-21 23:52:31

“Todos aqueles que forem condenados por tráfico não podem viver em casas da Câmara Municipal do Porto.”

Durante a operação policial de quinta-feira 15 pessoas foram detidas, entre elas moradores que nalguns casos são obrigados a cooperar com os traficantes para não sofrerem represálias, abrindo a porta de casa para que quem está a ser perseguido pela polícia se possa esconder – designadas informalmente como casas de recuo.

publico.pt/2023/04/21/local/no

25 de Abril: Bloco das Lutas pela Habitação

É hora de questionar a história e disputar as raízes da nossa república. Para nós, o 25 de abril não é realizar um acto de memória, longe e inacessível, mas ligar as nossa lutas de hoje com as lutas do povo português que na experiência de 25 de Abril de 1974 tentou um caminho de emancipação autónoma no PREC, no SAAL e nas comissões de moradores que revitalizaram radicalmente a democracia de base sacrificada no altar da geopolítica mundial do fim dos anos setenta.

Mas não queremos apenas celebrar um dia passado. Queremos recordar como a rebeldia e a insubmissão ao poder neoliberal em continuidade com a rebeldia revolucionária e as práticas políticas emancipatórias da experiência do povo de abril estão vivas e precisam-se.

O que celebramos no 25 de Abril? Em teoria, a Liberdade. Mas cada vez mais essa liberdade não chega nem para arrendar casa nem para construir uma casa precária. Recordamos, por exemplo, como as ocupações de 1974 são ainda celebradas mas as ocupações de hoje são fortemente reprimidas. Questionamos uma democracia que se dá ao luxo de ignorar protestos. Questionamos um poder político que destrói casas e expulsa pessoas, ignorando as suas próprias leis. Por isso, 25 de Abril encontramo-nos às 14h30 na Rua Joaquim António de Aguiar (lá para baixo, já ali quase na Rotunda do Marquês) para descer a Avenida juntes até ao Rossio.

Para cada despejo, mil ocupações!

//O bloco “das lutas pela habitação” é organizado pela rede de coletivos e organizações que promoveu a manifestação “Casas para viver” .
//O desfile popular começa às 15h00 no Marquês de Pombal e termina no Rossio.

Foto 25 de abril: Estúdio Horácio Novais