Ângela Polícia e a imersão da Arte

Ângela Polícia junta-se à Matéria Prima para uma conversa íntima sobre aquilo que faz, seu trabalho, paixões, experiências recentes e historiografias pessoais, a experiência da viagem e da migração, do voo, para cima e para baixo, imergir e emergir.

Ao longo da conversa fomos criando intimidade, imaginando presentes e tempos e lugares conhecidos e desconhecidos. As experiências da/o artista como artista e ser poético, as suas vivências pessoais e coletivas, comunitárias e familiares. Como são os artistas? Porque é a cultura desprezada, e a vida da/o artista tão dificultada? Porque não temos mais um ministério da cultura? Como podem xs artistas emergir desta crise que arrasou comunidades e coletividades? Como podemos labutar para ter voz?

Além disso, o que é a nossa cultura afinal, o que, ou quem, a faz? Como podemos criar em conjunto o nosso futuro? Portugal e xs portuguesxs e seus costumes, politicamente corretos: racistas, machistas e homofóbicos? Quem é marginal? Como navegamos as margens? A cultura, a genética, são “muitas mãos” de muitas gerações e importa questionarmo-nos, falar e debater a cultura, a arte, a sociedade e a humanidade e as suas questões se queremos continuar a sonhar.

 

Acerca de Ângela Polícia:
Ângela Polícia é uma manifestação de intervenção social e espirros emocionais. Numa fusão de vários estilos musicais urbanos como hip-hop, dub ou punk, Â.P. aborda temas variados como consciencialização, injustiça, violência, depressão, união, rotina, boémia ou sobrevivência. Não é preciso esconder as armas e o material que este Polícia está do nosso lado.”

“Ninguém sabe o que é a verdade

mas toda a gente sabe
que a mentira é lavável,

mentes curtas são fáceis de ruir.

A sério! Não estou a mentir apesar de rir de tudo
Sou cego, surdo e mudo.”

Justa(mente), do álbum: «Apútece-me!»

Oscar e o verdadeiro Tao

“Sem dúvida que o Tao que pode ser nomeado não é o verdadeiro Tao.”


O Oscar visita a Matéria Prima para uma verdadeira epopeia filosófica, um diálogo curtinho de 4 horas sobre tudo aquilo que é humano, sobre a filosofia oriental e ocidental, sobre o Tao, as problemáticas do pensamento, a energia e electricidade de que somos feites, os problemas da violência e predadorismo, ação e reação, movimentos humanos e não humanos e a terra na sua qualidade de habitat, habitação e esfera pública de todes xs seres.

É como se Sócrates e Chuang Tse se encontrassem à sombra de uma àrvore…

O Oscar é o autor do programa Crítica sem Piedade, que é transmitido às terças feiras na Rádio Paralelo, entre as 20h e as 22h.

“Todo  o meu trabalho criativo que está associado à noção de que o Tao nomeado  não é o verdadeiro Tao, está expresso em texto e imagem na página OdicforceSounds como também no site associado. O lado puramente sonoro associado a esta expressão encontra-se no Bandcamp e é de download gratuito, acrescentando um 0 (Zero) no pedido de um valor para o download das “músicas” em questão.”